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Presidente da Frente Parlamentar de Comércio, Serviços e Empreendedorismo, afirmou que o Brasil avança com a aprovação da Nova Previdência na CCJ da Câmara

Sessão foi comandada pelo presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite desta terça-feira (23) a admissibilidade da reforma da Previdência, ou seja, deu aval à tramitação da proposta. Coube à CCJ analisar se a proposta do governo Jair Bolsonaro está de acordo com a Constituição. O parecer do deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), favorável à reforma, foi aprovado por 48 votos a 18.

“Uma Vitória com V maiúsculo”, comentou Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel. “Esperamos que a esfera política continue a manter celeridade no processo. A Nova Previdência é essencial para que o Estado passe a servir menos a si próprio e muito mais aos cidadãos”. Solmucci também destacou o trabalho realizado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. “Já havia mostrado uma enorme competência como relator da Reforma Trabalhista e agora com a previdência mostra a autoridade de quem conhece a fundo como destravar o Brasil, simplificar o empreender e melhorar a qualidade de vida para todos”.

O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), presidente da Frente Parlamentar de Comércio, Serviços e Empreendedorismo, afirmou que o Brasil avança com a aprovação da Nova Previdência na CCJ da Câmara. “É a oportunidade de reduzirmos o abismo de desigualdade social no país. O sistema atual privilegia os mais ricos e aperta os mais humildes. É preciso proteger quem mais precisa aos mesmo tempo em que quebramos os privilégios, com uma mesma regra que seja igual para todos: setor privado, público, jurídico e político”.

Até a manhã desta quarta-feira, o déficit da previdência em 2019 era de R$ 95.734.246.206,24. Este valor equivale a 209,03 vezes o orçamento anual previsto para saneamento básico e 3,19 vezes o orçamento anual do Bolsa Família, por exemplo. “Não dá mais para bancar as "gordas" aposentadorias da elite com dinheiro público. Quem quiser se aposentar com vantagens que faça a previdência complementar durante a sua vida economicamente ativa”, completou Efraim.

Para George Pinheiro, presidente da Unecs e CACB, as entidades do setor de comércio, serviços e empreendedorismo representam, e muito bem, a parte do Brasil que deseja a construção de um novo País. “Sem a reforma da Previdência, não sairemos do lugar. Os 1 trilhão de reais de economia para os próximos 10 anos, previstos no texto original da reforma, ajudariam o País a andar e prosperar. Vamos ficar atentos a isso e agir utilizando nossa capilaridade para pressionar os deputados a não permitirem tantas mudanças que inviabilizem a reforma. Ela é grandiosa no ponto de vista da quebra dos privilégios e, melhor ainda, torna os trabalhadores iguais, reduzindo a diferença entre os da iniciativa privada e os públicos”.

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