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Mesmo com a classificação da Seleção Brasileira na liderança do grupo, a primeira fase da Copa do Mundo acabou frustrando os donos de bares de Salvador que esperavam alta de até 40% do movimento nos dias de jogos. Com o último jogo do Brasil na etapa, o aumento do número de frequentadores não chegou a 10% – segundo dados divulgados pela seção baiana da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Mais: para alguns negócios vinculados ao funcionamento normal da cidade, a exemplo de bares e restaurantes situados em regiões de escritórios, houve queda de até 30% nas vendas na média dos três jogos da primeira fase, devido à suspensão parcial do expediente. A expectativa agora é que bares obtenham melhor desempenho no próximo jogo do Brasil, no dia 2 de julho, “um feriadão”.

A realização dos jogos no meio da semana é vista como um complicador mesmo para estabelecimentos situados nas zonas de lazer e entretenimento, como a orla. “Quando um jogo cai numa quarta, por exemplo, os efeitos negativos afetam todo tipo de negócio do ramo, independentemente da localização, já que há a suspensão de meio expediente, afetando o movimento na área comercial, e, por outro lado, a certeza de que é preciso conter a empolgação da comemoração, pois no dia seguinte há a retomada às atividades no trabalho – o que atinge os bares de modo geral", explica o diretor-executivo da Abrasel na Bahia, Luiz Henrique do Amaral.

Segundo Amaral, muitos torcedores estão optando em assistir aos jogos nos bares de bairro, “e, ainda assim, evitando muitos gastos”, como frisa. “A queda no consumo, em relação a outras edições da Copa, é de 20% a 30% até mesmo no boteco perto de casa”, diz.

Fonte: A Tarde

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