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O aumento no preço do gás de cozinha deve refletir, em curto prazo, no valor dos alimentos consumidos fora de casa. A avaliação é do presidente da Abrasel em Goiás, Fernando Jorge. Segundo ele, a elevação tende a chegar ao consumidor final que frequenta bares e restaurantes de Goiânia “A categoria recebe o anúncio desse aumento com certa revolta, por ser um insumo tão fundamental em nossas empresas. Isso vai gerar mais um custo para nossas empresas que já vem sendo afetadas desde a paralisação dos caminhoneiros”, afirma Jorge.

A Petrobrás anunciou o aumento nas refinarias de 4,4% no preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha. Segundo a nota da Estatal, o novo valor já está valendo. O aumento vale tanto para o vendido em botijões de 13 quilos, mais usados por consumidores residenciais, quanto para o produto vendido às indústrias e comércios.

Em nota, a Petrobras afirma que o aumento reflete a desvalorização do real frente ao dólar, que acumula 16% nos últimos três meses, e a elevação das cotações internacionais de 22% no mesmo período. "Esse impacto foi diluído pela combinação entre o período de nove meses usado como base para o cálculo do preço, conforme definido na metodologia anunciada em janeiro, além do mecanismo de compensação que permitirá que eventuais diferenças entre os preços praticados ao longo do ano e o preço internacional sejam ajustadas ao longo do ano seguinte, conciliando a redução da volatilidade dos preços com os resultados da Petrobras", disse a petroleira.

Fonte: O Hoje

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